“É uma doença muito cruel. Para nós é muito difícil. Ele sente muita dor, parece que passou um caminhão por cima das articulações do meu filho. Toda ajuda que conseguirmos será válida”, ressalta Rebeca. Segundo ela, Miguel está há oito dias tomando morfina para amenizar as dores.
A criança precisa de transfusão sanguínea do tipo O+, mas como tem fenotipagem rara, devido a doença falciforme, nem todos os doadores são compatíveis. Nesse caso, o banco de sangue analisará as fenotipagens e Miguel só receberá aquelas que são bem semelhantes a dele.
A família, moradora de Taguatinga Sul, comemorou o aniversário de 10 anos do menino, dias antes de o pequeno ser internado. Rebeca lembra que o filho já tinha passado pela UTI outras 19 vezes. “Sonho com o avanço da medicina, com a cura do Miguel e de tantas crianças”.As doações devem ser feitas no Banco de Sangue de Brasília e não precisam de agendamento.
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