O comércio do Distrito Federal está otimista com o retorno das festas juninas, interrompidas por dois anos devido à pandemia da covid-19. A animação é tanta que o setor espera vender entre 12% e 18% a mais de produtos típicos, na comparação com o mesmo período de 2021. No ano passado, o crescimento foi de 8% em relação a 2020, quando houve queda de 43% no movimento para a época, se observado o resultado de 2019. De acordo com o Sindicato de Comércio Varejista (Sindivarejista), a expectativa é de que, neste ano, o gasto médio com roupas e outros itens seja de R$ 110, contra R$ 95 em 2021. Entre os lojistas, a previsão é melhor ainda, com aumento de 25%.De acordo com o presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, a estimativa se deve ao afrouxamento das medidas restritivas. "A cadeia produtiva está liberada, então, vamos ter muitas festas juninasSebastião Abritta ressalta que há uma demanda reprimida na cidade. "Isso vai ser bem expressivo neste ano. O pessoal está com saudade das festas. Fazer um evento em casa é diferente de comemorar junto, pular quadrilha. Nos últimos anos, não conseguimos comemorar como gostaríamos, por isso, o varejista desse segmento está bem animado, e os empresários estão apostando em novidades", conta.
Proprietária da loja de decoração Cei Norte, em Taguatinga, Cremilda Zerneri revela que a busca por itens juninos começou antes do esperado. "Neste ano, nem tínhamos as vitrines ainda, e os clientes já estavam procurando itens de decoração. Por isso, cremos que o faturamento deve aumentar entre 20% e 25%, se comparado ao ano passado", explica. Para aumentar o movimento da loja, a empresária decidiu inovar. "Eu falo que o comércio é um jogo, e precisamos saber apostar. Tenho um profissional que veio de São Paulo para fazer a decoração da vitrine. É um investimento, estou acreditando que o ano será melhor", avalia Cremilda. em escolas, clubes e igrejas", avalia. Ele destaca que os arraiais fazem parte da cultura de Brasília, e é uma das principais datas para o comércio varejista na capital federal. "Sempre temos um grande movimento. O DF possui diferentes públicos e tradições, e existe uma influência nordestina grande na cidade. É uma data muito celebrada aqui, então, vendemos muitas fantasias, alimentos típicos, roupas, decoração. Mesmo aqueles que não querem sair costumam aproveitar o espaço em casa para fazer algo", exemplifica o presidente do Sindivarejista.
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