Pela situação do jovem — que foi levado ao HBDF pelos policiais — ser de extrema urgência, o pai e a mãe de Lukas decidiram vender a residência onde moram, no Gama, para custear a cirurgia em uma clínica hospitalar, em Águas Claras. Havia a possibilidade da diminuição da perna e o risco de trombose. “Ele ficou no Base por duas semanas. O valor da cirurgia em um local particular estava em torno de R$ 31 mil”, contou a mãe do jovem, bastante abalada,em relato. Ela preferiu não se identificar.
Segundo a mãe de Lukas, com a residência vendida pela metade do preço de mercado para custear a cirurgia, a família, agora, alugará um imóvel para morar. O jovem recebeu alta no início da tarde desta sexta-feira (29/4), e ficará na casa da avó, em Taguatinga, para o pós-operatório.Responsável pela gestão do Hospital de Base, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) pontuou que existem 42 pacientes internados aos cuidados da ortopedia na emergência e mais outros 42 internados nas enfermarias, aguardando cirurgia.
O instituto ainda alegou que “as equipes da ortopedia operam ininterruptamente os pacientes da emergência, além de atender a fila regulada pela Secretaria de Saúde de cirurgias eletivas”. Sobre o paciente Lukas, que ficou na ortopedia do HBDF por duas semanas, o Iges, às 19h01, atualizou a nota afirmando que o jovem estava na lista para cirurgia, contudo deixou o Hospital de Base na tarde de quinta-feira (28/4). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha para identificar os envolvimentos no assalto contra o jovem.
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