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Quinto envolvido em chacina do DF tem vasta ficha criminal; veja quem é


O quinto envolvido na chacina que terminou com a morte de 10 pessoas é Carlos Henrique Alves da Silva, 27 anos, preso na madrugada desta quinta-feira (25/1) por policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Além dele, estão detidos Carlemom dos Santos, 26, Horácio Carlos, 49, Fabrício Silva Canhedo, 34, e Gideon Batista de Menezes, 55, apontado como o mentor dos crimes.

Carlos acumula inúmeros antecedentes criminais, como furto, receptação de veículos e porte ilegal de arma de fogo. O suspeito foi detido no Condomínio Entre Lagos, no Itapoã, e, segundo a Polícia Civil, não houve resistência no momento da prisão.

Os cinco presos responderão pelos crimes de associação criminosa, extorsão mediante sequestro, ocultação e destruição de cadáver. Os acusados também foram autuados por corrupção de menores, uma vez que atraíram um adolescente, de 17 anos. Em depoimento à polícia, o menor confessou que receberia R$ 5 mil para fazer a mudança de móveis da casa das vítimas, no Paranoá, até o cativeiro alugado por Horácio, no Vale do Sol.

Mentor

Durante os interrogatórios, os presos alegaram que o mentor da maior chacina do DF é Gideon Batista. Ele teria sido o responsável por arquitetar o sequestro e a onda de assassinatos de 10 pessoas: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37, e os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; o marido dela, Thiago Belchior, 30; os sogros de Elizamar, Renata Juliene Belchior, 52, e Marcos Antônio Lopes, 54; a filha de Renata, Gabriela Belchior, 25; a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina, 55, e a jovem Ana Beatriz, 19.

Gideon está isolado em uma cela do Centro de Detenção Provisória II (CDP II) do Complexo Penitenciário da Papuda. A cela onde Gideon está é conhecida como o "seguro", local onde o detento é colocado para ter a integridade física garantida e fica distante de outros presidiários. O CDP 2 é o estabelecimento prisional em que os custodiados permanecem por, ao menos, 15 dias. O protocolo foi estabelecido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape/DF) desde 2020, início da pandemia. A ideia é evitar o alastramento de casos da covid-19 no presídio.

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